segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Internacional, LEGISLATIVAS - Venezuelanos votam maciçamente no pleito"

Chávez votou e afirmou que vai respeitar os resultados das eleições legislativas realizadas ontem.
FOTO: MIRAFLORES PALACE/ REUTERS

Chávez comemorou a "transparência" e a "eficiência" do sistema eleitoral e festejou a participação popular.

Caracas. Os venezuelanos votaram maciçamente nas eleições legislativas de ontem, marcadas por um clima de tranquilidade, informaram as autoridades. Longas filas persistiam às 18h local (19h30 em Brasília), horário previsto para o fechamento das seções eleitorais, que ficarão abertas até receber o último voto. Os primeiros resultados deveriam sair antes da meia-noite (01h30 horário de Brasília).

Mais de 17,5 milhões de venezuelanos escolheram 165 deputados da Assembleia Nacional (Parlamento unicameral), que desde 2005 é dominada de forma quase total pelos partidários do presidente Hugo Chávez.

Tibisay Lucena, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), destacou que a jornada teve "um ambiente de tranquilidade e de civismo", sem maiores incidentes. O general Henry Rangel, chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO) do Exército, confirmou que a votação transcorreu "normalmente" e "nenhum tipo de problema" foi registrado.

Chávez votou em Caracas, festejando a alta participação nas legislativas e acreditando na "voz do povo" para manter sua ampla maioria no Congresso. "Hoje não é apenas um dia de eleições na Venezuela (...) Este povo está dando uma lição (...) O povo está falando e estou certo de que a voz do povo será ouvida".

Chávez defendeu o atual sistema eleitoral do país e disse que vai respeitar os resultados do pleito. Ele votou no bairro popular 23 de Janeiro, bastião da esquerda venezuelana, acompanhado de duas filhas e de dois netos. O presidente comemorou a "transparência" e a "eficiência" do sistema eleitoral venezuelano e festejou a participação, que segundo ele superou os 70% do eleitorado.

O líder venezuelano lembrou que antes de chegar ao poder, em 1998, a abstenção podia chegar a 80%, já que "os pobres não votavam". "Aqui o povo não acreditava em política. A revolução bolivariana recuperou um nível alto de credibilidade e o povo está amadurecendo".

Eleito pela primeira vez em 1998 e candidato a um terceiro mandato em 2012, Chávez desafiou a oposição ao convocar um referendo para tirá-lo do poder. "É estranho que alguns analistas digam que estou balançando e sem apoio popular. Então convoquem um revogatório (...) Busquem as assinaturas no lugar de esperar que Chávez parta em um raio".

A Venezuela é hoje o "epicentro de uma batalha". "Todo nosso processo chama poderosamente a atenção do mundo porque aqui está se desenvolvendo uma verdadeira revolução e um ensaio apaixonante".

Brasil:
Chávez antecipou que o próximo presidente do Brasil, "continuará governando pelo mesmo caminho" do líder Luiz Inácio Lula da Silva. "A coisa vai bem no Brasil. Há bons ventos por lá e faltam apenas alguns dias" para a eleição. "Lula parte da presidência com 80% de apoio do povo brasileiro, e quem chega terá igualzinho 80% para continuar governando o Brasil.

LÁ VAI BESTA: Em vez de ficar dando opião a respeito sobre a democracia no nosso País, o ditador venezuelano Hugo Chávez, devia mesmo era convocar eleição presidencial no seu País, colocando de forma clara seu nome a aprovação popular.

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