Os candidatos responderam perguntas sobre homossexualismo, aborto e crença.
São Paulo - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, voltou a criticar a política econômica do governo Lula em debate organizado pelas emissoras de televisão católicas.
Para ele, o erro da política econômica está na carga tributária, nos juros e na taxa de investimentos.
"Inclusive a candidata ausente tem defendido essa política de juros, supostamente como sinal de austeridade", afirmou Serra, alfinetado Dilma Rousseff que não está presente no debate. Além de Serra, estão no debate Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL).
Ao ser questionada sobre a ideia de limitar as propriedades rurais em 1 mil hectares, Marina Silva disse que é preciso de um modelo sustentável que leve em conta a características de cada região. Citando Chico Mendes, ela lembrou que no Acre, seu Estado natal, a reforma agrária funcionaria melhor como o modelo de extrativismo sustentável. Já Plínio disse que é contra o uso de símbolos religiosos em prédios públicos. "Quando vou ao Congresso e vejo a imagem de Cristo, fico pensando no que ele sentiria nesse momento."
Já o candidato do PSOL disparou logo na primeira fala, quando "pediu licença" para mudar o tema da pergunta a ele dirigida, se "o presidente precisa acreditar em Deus e se isso influencia no modo de governar o país".
"Quero começar com um protesto. Dos quatro candidatos, tem uma que não podia deixar de estar aqui. Porque todos os outros vocês conhecem muito bem. Esta senhora, que é uma incógnita, que não sabemos quem é, que foi inventada pelo Lula, manda uma cartinha, foge das questões que vão ser discutidas neste debate", disse.
Na sequência, ainda olhou para o púlpito e emendou: "A senhora deveria estar aqui".
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