sábado, 6 de novembro de 2010

"REDES SOCIAIS - Investigado manifesto contra nordestinos"

São Paulo. Além da estudante de direito Mayara Petruso, acusada pela OAB-PE de racismo contra nordestinos no Twitter, a polícia de São Paulo vai investigar de quem é a responsabilidade por um manifesto virtual intitulado "São Paulo para os paulistas". No texto apócrifo, que circula há meses na internet, há a reivindicação do "fim da repressão ao paulista sobre o tema da migração em sua própria terra".

O manifesto foi assinado por quase 1.500 pessoas, que também podem vir a responder pelo crime de incitação ao racismo. O texto relaciona a "alta criminalidade" e os "hospitais superlotados" à migração nordestina.

"Migrantes pretensiosamente julgam-se os responsáveis pela construção de S. Paulo. Julgam-se coproprietários e não subordinados na terra alheia", diz um dos trechos. Outra parte diz que "Foi o Nordeste o berço da sociedade colonial patriarcal e São Paulo a região que tirou o Brasil do atraso. Isso ninguém reconhece".Se condenados por incitação ao racismo, os investigados poderiam pegar de dois a cinco anos de prisão.

De acordo com a delegada Margarette Barreto, os usuários das redes sociais podem contribuir com a polícia encaminhando imagens de frases de outros usuários que incitem o preconceito ou o crime.

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