domingo, 28 de novembro de 2010

"PERIGO - Impedido ataque a bomba nos EUA"

Mohamed Mohamud, 19 anos, seria colaborador de paquistaneses
FOTO: REUTERS

Cidadão americano de origem somali tentou explodir um carro perto da cerimônia de Natal em Portland, Oregon

Portland. O FBI (Polícia Federal americana) frustrou um plano de ataque com carro-bomba durante a cerimônia anual de inauguração de uma árvore de Natal, na noite da última sexta-feira (madrugada de sábado em Brasília) em Portland, Oregon.

O Departamento de Justiça identificou o suposto líder do complô como Mohamed Osman Mohamud, de 19 anos, cidadão americano de origem somali, que morava nos últimos tempos em Corvallis, no Oregon.

Mohamud foi detido por agentes do FBI e pela polícia de Portland por volta das 17h40 de sexta-feira (2h de sábado em Brasília), depois que ele tentou explodir uma caminhonete estacionada perto do local da cerimônia, a qual ele acreditava estar lotada de explosivos. No entanto, o dispositivo havia sido desativado, e o público não correu riscos, destacaram as autoridades. Mohamud gritou "Allahu Akhbar" (Deus é grande em árabe). As autoridades americanas o acusaram de tentativa de uso de uma arma de destruição massiva.

"Mas a ameaça foi muito real. Nossa investigação revelou que Mohamud estava absolutamente decidido a levar adiante um atentado de grande escala", afirmou o agente especial do FBI em Oregon, Arthur Balizan. "Ao mesmo tempo, gostaria de esclarecer às pessoas desta comunidade que, de qualquer modo, retiramos sua capacidade de fato de realizar o atentado", acrescentou o agente.

Plano:
Documentos divulgados pelo inspetor federal Dwight Holton mostraram que a operação encoberta começou em junho, depois que um agente se inteirou que Mohamud tinha estado em contato com um colaborador na região noroeste do Paquistão.

Segundo a denúncia, Mohamud se comunicou de forma regular por correio eletrônico com a pessoa no Paquistão a partir de agosto de 2009. O documento assegura que, em dezembro de 2009, Mohamud e o colaborador usaram códigos em correios eletrônicos. O FBI crê que o jovem falava em ir para o Paquistão para se preparar para uma jihad (guerra santa).

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