Primeiro convite:
Vocês se lembram de que propaganda dizia de Dilma Rousseff? Não poderia entrar nos Estados Unidos porque se opusera, por ações, à continuidade da ditadura militar. Pois não é que o primeiro telefonema de parabéns e o consequente convite para visitar aquele país, veio do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama?
Meta:
Um dos objetivos da mídia golpista é provar que a eleição foi vencida pelo PSDB. O segundo, fomentar a discórdia, inventar que Dilma Rousseff está se distanciando de Lula, pra enfraquecer o próximo governo.
Solidão:
Vocês ouviram aquela cronista política de televisão dizendo que Dilma ficará sozinha no Palácio da Alvorada, junto com a mãe velhinha, enquanto Michel Temer estará cercado de uma multidão no Palácio Jaburu? Seria a primeira presidente da República sem milhares de pessoas a querer foto a seu lado, desfrutar de sua companhia.
Aécio esquecido:
Em seu discurso após a derrota, José Serra fez questão de não citar o nome do senador Aécio Neves, aquele a quem impediu de ser candidato à Presidência pelo PSDB. Continua a dividir sua agremiação.
Exame:
Ao presidente Lula assiste razão quando diz que este promotor que quer, por puro preconceito, cassar o mandato de deputado federal do cearense Tiririca devia ele se submeter a exame. Sabem por quê? Porque ele foi flagrado plagiando trabalho de colega de magistério na faculdade em que ensinava e de que foi desligado.
Opção milionária:
Quer este promotor plagiário anular um milhão e 300 mil votos do eleitorado supostamente melhor informado do País, o que atenta contra a democracia brasileira. Principalmente quando esta tentativa nasce da fonte poluída do preconceito e, provavelmente, do interesse de Daniel Dantas, o megaguabiru das privatizações que quer impedir a posse, como parlamentar, do delegado que investigou e provou seus crimes. Ele sabe distribuir dinheiro com as pessoas certas. Tanto assim que seu processo está parado, há um ano, na Justiça paulista, onde termina absolvido e, talvez, condecorado.
Funções subalternas:
Muitos paulistas queriam que nordestinos, que abrigam em sua terra, se contentassem em lavar privadas, assentar pedras no calçamento, no máximo assumir a responsabilidade de porteiro de prédio. Ficaram uma arara quando um deles, mulher por sinal, se fez prefeita paulista. Quando outro se elegeu presidente e, pior para eles, conquistou o respeito universal pela competência política e pelo êxito com que enfrentou e venceu a crise econômica que arruinou a Europa.
Valor:
Tiririca, na sua área, tem valor. Pode ter tido a proteção de Tom Cavalcante, logo que chegou a S. Paulo. Mas conquistar espaço na televisão, ele o fez, por seus méritos. Por suas qualidades, conseguiu equipe que, a troco de nada, preparou campanha eleitoral que o fez milionário de votos. Que lhe deu mandato que este promotor plagiário quer arrebatar. Talvez para evitar que o delegado de Polícia que provou os crimes de Daniel Dantas assuma o mandato, eleito com as sobras de sua votação.
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