terça-feira, 19 de janeiro de 2010

“VERSANDO SEM MEDO”

Escrevo sem um pingo de medo

Tem aposentado chupando o dedo,

Foi armada uma bela trama

Com requinte de crueldade

Onde os filhos da mãe lealdade

Impediram a votação na Câmara.



Escrevo sem um pingo de medo

Este meu humilde enredo,

Para falar de um aumento

Que já está mais enrolado

Do que maconheiro viciado

Que furta para manter o sustento.



Escrevo sem um pingo de medo

Pois o que falo não é segredo,

Já que avalio com razão

Esta transação perversa

Onde toda aquela conversa

Sempre acaba num pastelão.



Escrevo sem um pingo de medo

De quem madruga e acorda cedo,

E ao nascer do Sol azul anil

Começa o meu grande tormento

Ao lembrar-me, do injusto orçamento.

Do filme, Lula o filho do Brasil.



Escrevo sem um pingo de medo

Só que estou um pouco azedo,

Do tamanho da covardia

Com nossos aposentados

Cada dia mais fracassados

Com a falta de cidadania.



Escrevo sem um pingo de medo

De mostra o meu arremedo,

Por que, os que têm o poder.

E controle da situação

Estão todos em nossas mãos

E só no dia da eleição não esquecer.


Poeta: Joaquim da Rocha.

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