terça-feira, 12 de janeiro de 2010

SOCIEDADE DE APARENCIAS

Quando um jovem era

Seu conceito cai por terra,

Pois a nossa sociedade

Que vive de aparências

Esconde-se nas dependências

De sua própria vaidade.



Em vez de ajudar na saída

Saem numa louca corrida

Em busca de segurança,

Para proteger seus rebentos,

Que no exato momento

São passivos de mudanças.



Através de uma boa educação

Resolveremos está questão,

Mais primeiro vamos educar

O gestor que não promove

Uma boa educação ao jovem

Para esta coisa melhorar.



Pois jovem que nasce em favela

O traficante o engabela

E lhe oferecendo facilidades

Recruta o inocente como mula

Como sua realidade é nula

Ele agradece as bondades.



Se existissem políticas sérias

Tirávamos estes jovens da miséria,

Mais devido à malandragem

São nulas as oportunidades

E assim sem piedade

Entregamos o futuro a bandidagem.



A inspiração para este poema veio depois que um amigo foi para o Rio de Janeiro em busca de oportunidades, ao chegar à cidade maravilhosa descobriu que sem uma formação profissional jamais conseguiria realizar seus sonhos, como foi morar numa favela, ser recrutado pelos criminosos e depois ser assinados pelos próprios bandidos, foi questão de tempo. Faltou a este jovem apenas educação e orientação, uma oportunidade.



Poeta: Joaquim da Rocha

Chaval-Ceará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário