quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

BRASIL DE IMBECIL

BRASIL DE IMBECIL



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Vivemos num País rico
Onde a tampa do pinico,
Ninguém consegue encontrar.
É grande a fedentina
Que já empestou as cortinas
Do mais pomposo lugar.

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Mesmo numa democracia
Os que fazem à burguesia,
São doidos por um papagaio.
Isto me lembra uma pinimba
Que saiu da casa da Dinda
Apelidada de operação uruguaio.

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E os anões do orçamento?
A vergonha do momento,
Para um povo varonil,
Que viu alguns sem vergonhas
Roubar sem cerimônia
O nosso amado Brasil.

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Teve ainda um tal mensalão?
Quando muitos meteram à mão,
Com habilidade e esperteza,
E depois de investigação sem critério
Nem mesmo o Marcos Valério
Pagou pela a safadeza.

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E o escândalo das empreiteiras?
Onde o tamanho da roubalheira,
Foi só de alguns milhões.
Nunca acharam os responsáveis
Com certeza os miseráveis
São peixes bem grandões.

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E o dinheiro das malas?
Mais isto agente nem fala,
A população já esqueceu.
Afinal, era apenas uma merreca
Como o dinheiro das cuecas
Que ninguém sabe quem deu.

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E o suborno da jogatina?
Mais uma atitude cretina,
De políticos ultrapassados.
Que não regularizam a situação
Preferindo o jogo na contravenção
Para serem subornados.

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E também os atos secretos?
Que por enquanto estão quietos,
Por ordem do presidente.
Já que ninguém foi punido
Se abrir bem o ouvido
Escuta-se, Senador sorridente.



Poeta: Joaquim da Rocha – Chaval – Ceará.

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