O tremor causou prejuízos avaliados em US$ 1,4 bilhão, segundo dados oficiais provisórios
FOTO: SIMON BAKER / REUTERS
Tremor de 7,2 graus de magnitude na escala Richter deixou vários prédios destruídos e com graves danos estruturais
Christchurch - O Governo da Nova Zelândia declarou ontem estado de emergência e impôs toque de recolher na cidade de Christchurch, após o terremoto de 7,2 graus de magnitude na escala Richter, que causou dezenas de feridos e grandes danos em estruturas públicas e prédios privados no sul do país.
Poucas horas após o forte tremor, o primeiro-ministro neozelandês, John Key, foi até a área afetada para supervisionar os danos e às equipes de emergência, que trabalham para restabelecer o abastecimento de energia elétrica e água, e a chegada de agentes da Polícia com a missão de evitar saques. "Está sendo difícil manter a tranquilidade entre os cidadãos após o violento tremor", afirmou o primeiro-ministro ao descer do avião.
O terremoto ocorreu durante a madrugada a 28,4 quilômetros de profundidade no mar e a 31 quilômetros ao noroeste de Christchurch. Desde as 19h está em vigor o toque de recolher em Chistchurch, por um período de 12 horas, e a Polícia colocou 100 agentes nos bairros mais afetados pelo terremoto para garantir a segurança da população. Conforme os dados oficiais provisórios, o tremor causou prejuízos avaliados em 2 bilhões de dólares neozelandeses (US$ 1,4 bilhão).
O terremoto destruiu prédios e deixou sem eletricidade e água diversos bairros de Christchuch, a segunda maior cidade do país habitada por 380 mil pessoas, e outras áreas do sul da ilha. Após o forte tremor, ocorreram várias réplicas. Como prevenção, autoridades fecharam temporariamente o aeroporto da cidade. O serviço de telefonia celular entrou em colapso devido ao grande número de ligações feitas pela população.
Sem mortes
As autoridades abriram centros de emergência para atender às vítimas e informaram que os colégios e as universidades não abrirão na segunda-feira. "Acredito que tivemos muita sorte", declarou à imprensa o ministro da Defesa Civil, John Carter, ao constatar que nenhuma pessoa morreu por causa do terremoto.
A Polícia indicou que inúmeras chaminés despencaram e em muitas casas tetos e paredes caíram ou sofreram rachaduras na periferia de Christchurch.
Alguns moradores estão agitados pela interrupção dos serviços de eletricidade e água e diante da imagem de fachadas completamente destruídas.
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