A Delta é a empresa privada que mais recebeu recursos do Tesouro no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A Justiça Federal no Ceará determinou, nesta sexta-feira, que a Polícia Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União) ampliem a investigação sobre os contratos da Delta no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes) no Estado.
Denominada “Mão Dupla”, a ação conjunta entre Polícia Federal e a Controladoria Geral da União (CGU), envolveu 200 policiais federais e 32 agentes da controladoria. Em Fortaleza foram presos 11 servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no estado do Ceará (Dnit-CE). Entre eles, o superintendente do órgão, o engenheiro civil Guedes Neto.
Diligências foram realizadas em outros seis estados: Bahia, Pernambuco, Amazonas, Paraíba, Pará e Rio Grande do Norte. Ao todo, foram expedidos 52 mandados de busca e apreensão, 26 mandados de prisão temporária, um mandado de prisão preventiva, o afastamento cautelar de oito servidores do Dnit e o sequestro de bens imóveis dos envolvidos, na Capital e Interior do Estado. Dos 26 mandados de prisão temporária, 22 foram aplicados ainda nesta quinta-feira: 18 (11 do Dnit e outros sete de construtoras) no Ceará e o restante em outras unidades da federação.
A Delta é a empresa privada que mais recebeu recursos do Tesouro no segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Ceará, foram investigados, na operação Mão Dupla, três contratos da companhia que somam cerca de R$ 85 milhões. O prejuízo apurado neles é de, pelo menos, R$ 3,6 milhões.
Redação O POVO Online com informações da Folha Online.
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