Aqui têm vagabundos
Não pense que são Carlitos
Trata-se de sujeitos imundos
Que querem levar todos no grito.
São verdadeiros parasitas
Estes meliantes ordinários
Com manias esquisitas
De viver à custa do nosso Erário.
Acham-se muito importantes
Estas mentes pequeninas
E de formas vangloriantes
Dizem que estão mamando na vaquinha.
E assim vão metendo a mão
Sem dor e sem piedade
Saem construindo mansão
Para parentes de qualquer idade.
Sem controle e fiscalização
Fazem uso de notas frias
Depois saem comprando carrões
Para esposa, putas e filhas.
O povão assim não agüenta
Tanto desrespeito a Vereador
Que suspeita de licitação fraudulenta
Mais a administração faz ouvido de mercador.
Eta, ladrõezinhos nojentos.
Eta, ladrõezinhos Safados.
Eta, raça de pústulas grudentos.
São piores do que melados.
Poeta: Joaquim da Rocha.
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