Extraída a fórceps do processo eleitoral a candidatura de Ciro Gomes, concentra-se na agora em Marina Silva as expectativas potenciais dos eleitores que não pretendem se render ao “choque de mediocridade” que é a polarização da disputa presidencial.
A candidata tem dito que pretende governar com tucanos e petistas, movida pela compreensão de que são eles – PT e PSDB – mais semelhantes entre si do que cada um deles com seus aliados conservadores.
Respeito a tese, mas a voz dos verdes precisa cuidar para não ser confundida, pelo seu discurso de convergência, com uma espécie de versão “alternativa” do mesmo modelo, com selo de certificação orgânica. Onde já estão Dilma e Serra não cabe mais ninguém.
Marina precisa avançar para um tipo de discurso mais claramente identificado com expectativas de ruptura com o modelo de desenvolvimento defendido por tucanos e petistas. A ela, cabem outras palavras.
MARINA: anda confundindo equilíbrio com moderação.
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